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sábado, 24 de julho de 2010

Refrão de bolero

Eu que falei nem pensar
Agora me arrependo roendo as unhas
Frágeis testemunhas
De um crime sem perdão

Mas eu falei sem pensar
Coração na mão, como o refrão de um bolero
Eu fui sincero
Como não se pode ser

Um erro assim tão vulgar
Nos persegue a noite inteira
E quando acaba a bebedeira
Ele consegue nos achar

Num bar,
Com um vinho barato
Um cigarro no cinzeiro
E uma cara embriagada no espelho do banheiro

Ana
Teus lábios são labirintos
Ana
Que atraem os meus instintos mais sacanas
O teu olhar
Sempre distante, sempre me engana

Eu que falei nem pensar
Agora me arrependo roendo as unhas
Frágeis testemunhas
De um crime sem perdão

Mas eu falei sem pensar
Coração na mão, como o refrão de um bolero
Eu fui sincero
Como não se pode ser

Um erro assim tão vulgar
Nos persegue a noite inteira
E quando acaba a bebedeira
Ele consegue nos achar

Num bar

Ana, teus lábios são labirintos,
Ana
Eu sigo a tua pista todo dia da semana
Eu entro sempre na tua dança de cigana

Ana, teus lábios são labirintos,
Ana
Que atraem os meus instintos mais sacanas
E o teu olhar sempre distante sempre me engana
"Iê-iê" Eu sigo a tua pista todo dia da semana

Todo dia, todo dia da semana
Eu sigo a tua pista todo dia da semana
Ana
O que eu falei foi sem pensar
Foi sem pensar!

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