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terça-feira, 18 de maio de 2010

O Senhor dos Anéis


Não sei se é ou não interessante aos que talvez leiam meu blog, mas sempre tive vontade de postar sobre livros que leio. Hoje se encontra muito blogs sobre filmes, que são muito bons em sua maioria, mas acredito que livros, além de terem sido deixados de lado, tem uma visão mais pessoal do que filmes (acho que pela parte áudio-visual ser apenas sua imaginação).

Pra começar, sendo muito clichê: A trilogia do Senhor dos Anéis (é que eu acabei de lê-la e estou um puco triste por isso). Sou apaixonada por esses livros e é a terceira vez que os releio. Tem uma leitura difícil, as vezes cansativa, pra quem não é muito acostumado a descrições, mas é tudo uma questão de se permitir entrar na história.
Os personagens são muito carismáticos, tem personalidades habilmente traçadas e diversificadas, é como se eles realmente existissem, de uma maneira muito mais psicológica do que física, pois, apesar do Tolkien se reter muito a descrições, não o faz quanto a aparência dos personagens, dando apenas idéias vagas, como a beleza dos elfos, a aparência cansada e altiva de Aragorn, e o brilho e poder de Gandalf, fica a critério de cada um imaginar o físico deles mesmo, ou imaginá-los como no filme mesmo, coisa que eu não consigo.
O enredo do livro é complicadíssimo, onde várias histórias de entrelaçam com a história dos Anéis de Poder. Só consegui entender melhor os acontecimentos, sobre Aragorn e sua majestade por exemplo, lendo o Silmarillion, onde o Tolkien explica a origem da Terra Média, dos elfos, anões e homens. É a minha próxima releitura.
Mas ao mesmo tempo que é de difícil entendimento o por quê da história, o autor usa de sentimentos e emoções simples, para livrar os personagens de seus conflitos. É uma história intrincada e detalhada, cheia de lições de maral à se aprender, o que, no contexto geral do livro, não fica forçado ou chato.
Mas sou suspeita pra falar sobre essa obra.
O genêro fantasia me agrada muito, e talvez, o que seja mais fascinante na obra, é a maneira como o leitor é facilmente transportado para a Terra Média, usando imagens das paisagens que já conhece, sobrepondo aqueles que o autor descreve, pelo menos comigo acontece isso; Valfenda me lembra uma cidade do interior de Minas, que fui com a minha vó, só que muito mais nobre, com pessoas mais bonitas; o Condado é como qualquer cidade do interior de São Paulo, só que com pessoas grandes. É simples se localizar nas paisagens do livro, e se sentir personagem nele(quando a paisagem não são florestas com árvores que falam, é claro).
Recomendo e muito a leitura desse livro, e recomendo ainda mais a releitura, pois só relendo-o que pude começar a observar várias sutilezas, e apenas o lendo mais uma vez, vou perceber muitas outras.

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